Call of Cthulhu 🕵 Horror no Expresso do Oriente 🐙 Resumo & Cartas
- lgapontes
- 8 de set.
- 5 min de leitura
Atualizado: 6 de out.
Esta é uma longa campanha de Call of Cthulhu, narrada pelo mestre Rodrigo Sinistro para os jogadores do projeto Pega Essa Flecha, o grupo de membros do Flecha Mágica. A campanha esta sendo conduzida em lives em segundas quinzenais na Twitch, e posteriormente publicada no YouTube.
Personagens
Jogador | Personagem | Ocupação |
Fabio | Joel Antônio de Oliveira e Carvalho | Arqueólogo |
Mafra | Oliver Neville | Detetive |
SirLockee | Ollie O'Sullivan | Padre |
Marcos Fon | Stanley Holmes | Cantor Lírico |
Vicenzo | Victor Starius | Engenheiro |
Renata | Carol | Médica Psiquiatra/Médica de Guerra |
Sessões publicadas no YouTube
Prólogo da Tragédia – O Horror Começa em Londres
Londres, inverno de 1923. A névoa cobre as ruas como véu de mistério, e algo antigo desperta nos cantos esquecidos do mundo.
Cartas de Joel Antônio de Oliveira e Carvalho (jogador Fabio)
Parte 1
Cada investigador recebeu um convite enigmático para uma palestra exclusiva no Challenger Trust Banquet for Explorers. O remetente: Dr. Julius Arthur Smith, um respeitado acadêmico da Universidade de Londres, cujos interesses pelas fronteiras do oculto e do inexplicável não haviam ainda se tornado pública. Ali começava a jornada.
Na noite da palestra, os convidados adentraram um salão vibrante e requintado, onde exploradores, acadêmicos e curiosos se misturavam em meio a discussões sobre o sobrenatural. A palestra do Dr. Smith mergulhou nos mitos antigos e na possibilidade de realidades além das que conhecemos, enquanto ele alertava sobre forças que a humanidade ignora por sua própria sanidade. O clima era de inquietação e fascínio — e algo em seus olhos sugeria que ele sabia mais do que dizia.
Parte 2
Dias depois, uma tragédia abala os jornais londrinos: a casa do Dr. Smith é consumida por um incêndio misterioso. Dado como morto, o evento lança os investigadores em uma espiral de suspeitas. Por que alguém incendiaria a casa de um acadêmico? E por que tão poucos pareciam interessados em investigar?
A busca pela verdade os levou a seguir rastros pela cidade — documentos escondidos, encontros com figuras sinistras e sinais de que o incêndio fora apenas o começo. Algo maior e muito mais antigo estava em jogo. Entre becos enfumaçados, bibliotecas esquecidas e sussurros de cultos, os investigadores finalmente encontram uma pista surpreendente: Dr. Smith está vivo, mas ferido e escondido, longe dos olhos públicos.
Parte 3
O reencontro acontece em uma casa humilde e maltratada, onde o erudito, agora coberto por queimaduras e visivelmente traumatizado, revela entre sussurros e espasmos de dor que o que está por vir é mais do que simples conspiração: é horror em estado puro. Ele menciona um artefato maldito, peças espalhadas pelo continente, e o nome sussurrado com pavor: o Simulacro de Sedefkar.
Parte 4
Senhoras e senhores Investigadores…
Foi quando o Prof. Smith, carbonizado e trêmulo, reapareceu pedindo auxílio que esta jornada começou — e, entre dentes cerrados, soprou um nome proibido: Simulacro de Sedekfar.
Na noite passada, os passos de vocês ecoaram pela Biblioteca até a visão que ninguém deseja: um homem esfolado. O silêncio que veio depois disse mais do que qualquer relatório — o perigo está perto.
Agora, manhã cinzenta em Londres. Vocês estão no hotel, pilhas de papéis sobre a mesa, malas semiabertas no chão. Rascunhos, mapas, nomes sublinhados. É o último dia na cidade. Em breve, a estação. Em breve, o trem. Paris aguarda.
Itens em mãos
Diário do Fez Vermelho
Anotações do Prof. Smith
Bilhete do esfolado encontrado na Biblioteca
Dicionários de vários idiomas
Respirem fundo. Confiram as passagens. E mantenham os olhos na porta.
Preços e Serviços
Vamos então ver o que ₣50 francos em 1923 (≈ £0,42 libras) realmente compravam em Paris no dia a dia.
Contexto econômico – Paris, 1923
Salário médio mensal de um trabalhador: cerca de ₣400–₣600.
Uma refeição simples em bistrô: ₣3–₣5.
Um jantar elegante em restaurante de luxo: ₣15–₣25.
Diária em hotel modesto: ₣10–₣15.
Diária em hotel de luxo (tipo Ritz ou Crillon): ₣40–₣60.
Bilhete de metrô: ~₣0,25.
Táxi pela cidade: ₣2–₣5 por trajeto curto.
Uma garrafa de vinho decente: ₣3–₣6.
Uma entrada para o Moulin Rouge ou cabaré: ₣5–₣8.
O que se comprava com ₣50 em 1923
Com cinquenta francos, um investigador poderia:
Pagar uma semana de hotel modesto, com refeições simples.
Ou bancar uma noite de luxo: jantar refinado, vinho caro e show em cabaré famoso.
Comprar passagens de trem de 2ª classe de Paris para cidades próximas.
Garantir 10 a 15 corridas de táxi em Paris.
Comprar roupas novas de qualidade (terno ou vestido elegante).
👉 Em termos de jogo, ₣50 é um valor significativo — não fortuna, mas o bastante para sustentar um personagem por vários dias em Paris, se ele não for extravagante.
Parte 5
🕰️ Paris, 1923
Após a longa viagem de Londres, o trem finalmente chega à estação parisiense. O ar frio da manhã é cortado pelo vapor da locomotiva e pelo badalar distante de sinos. Ao fundo, a Torre Eiffel surge por entre a névoa, imponente e silenciosa testemunha do destino que aguarda os investigadores.
Com malas em mãos e corações pesados de perguntas sem resposta, eles pisam na Cidade das Luzes… onde novos horrores e mistérios os aguardam.
Parte 6
📖 Biblioteca Nacional de Paris, 1923
Entre estantes que parecem se estender infinitamente, os investigadores iniciam suas buscas. O cheiro de papel antigo mistura-se ao pó e ao silêncio pesado, quebrado apenas pelo virar de páginas. Cada livro pode guardar uma pista, cada manuscrito pode revelar segredos esquecidos — mas também horrores que talvez nunca devessem ser lidos. A investigação começou.
Na verdade foi no fechamento do primeiro dia na biblioteca de Paris.
As luzes ficaram mais fracas, um frio percorreu seu corpo, uma sensação de peso no peito e quando olharam na direção da saída da Biblioteca, uma ser pode ter sido vislumbrado por um piscar de olhos...
Quando tudo isso parou, vocês perceberam que foram os únicos a sentir isso....
A aventura começou....
Parte 7
🌌 Paris, 1923
A neblina cobre as ruas e a Torre Eiffel ergue-se como uma sentinela de ferro na noite. Mas por trás da neblina, uma sombra colossal parece observar cada passo dos investigadores. Entre o vapor dos cafés, o brilho dos lampiões e o silêncio opressor da cidade, eles percebem: Paris guarda segredos que jamais deveriam ser revelados...
Resumo da Aventura até Agora
Os investigadores foram reunidos em Londres, convidados pelo Professor Smith, que lhes confiou uma missão urgente relacionada ao misterioso Simulacro de Sedefkar. Antes que pudessem entender todos os detalhes, Smith foi vítima de um ataque brutal — sua casa incendiada e seu corpo gravemente ferido. Restou apenas o fiel Bedows, que lhes entregou recursos e instruções para seguir a trilha do artefato pela Europa.
A investigação inicial em Londres revelou pistas suficientes para conduzi-los até Paris, a primeira grande parada nesta jornada. Lá, os investigadores mergulharam nos arquivos da Bibliothèque Nationale, onde começaram a desvendar os registros históricos sobre o Simulacro e seu passado sombrio, entrelaçado com a figura de Comte Fenalik, um nobre degenerado da época da Revolução Francesa.
Agora, em meio ao barulho das ruas parisienses e às sombras que se alongam sob a Cidade-Luz, eles estão diante do próximo passo: seguir as pistas que podem levá-los até o paradeiro do artefato — ao mesmo tempo em que um presença inquietante parece começar a rondá-los.
Resumo da Aventura até Agora 📖 Biblioteca do Arsenal – Paris, 1923
Entre o silêncio pesado e o cheiro de papel antigo, vocês encontram um documento datado de junho de 1789: o relatório do Capitão Louis Malon.
Nele, Malon descreve a invasão de um banquete escandaloso, tomado por devassidão e loucura. Ele relata ter enviado homens para capturar o Comte Fenalik, enquanto explorava câmaras subterrâneas cheias de horrores indescritíveis.
O relatório termina com a ordem de incendiar a casa e levar Fenalik para seu “novo lar”.
Um texto sombrio, que deixa no ar a pergunta: quem realmente era esse homem e que destino terrível o aguardava?
Comentários