Resumo da campanha infinita de AD&D - Parte 6
- lgapontes
- 15 de ago.
- 46 min de leitura
Atualizado: 10 de out.

Esta é a quinta parte do resumo da campanha de AD&D 2ed nos membros do Pega Essa Flecha. Todos os jogadores podem ler todo o conteúdo, pois aqui está o ponto atual da aventura. Aos espectadores da campanha pelo YouTube, cuidado! Há spoilers de todos os episódios até o momento - inclusive daqueles ainda não publicados.
Esta campanha está sendo streamada na Twitch do Flecha, e posteriormente publicada no YouTube.
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Mapa de Suzail:

Mapa de Cormyr:

Sessão 84:
Veja o resumo da sessão anterior na parte 5:
Resumo das Sessões
Sessão 85:
- Ben (Jader), Xas (Marcos Fon), Thorun (Mafra), Nedhur (Reginaldo) e Liriel Nightstar estavam na "taverna" Guias e Fornecedores Nightstar, em Waymoot, iniciando um combate contra Forrester Natan, que havia tentando acertar a cabeça de Thorun com um frasco de veneno roxo. Um combate rápido acontece, com os primeiros golpes machucando bastante o inimigo. Xas (Marcos Fon) prontamente vendo a situação lança uma devoção psiônica contra Natan, de forma concorrente ao comando que Nedhur faz para seus morcegos sobrevoarem a cabeça de Natan. O Forrester Natan desesperado deita no chão e é arrastado para o cômodo onde estava a página envenenada, e prontamente cercado por alguns personagens. Ele pega uma de suas poções de veneno e arremessa no teto, acertando todos, inclusive ele mesmo. Os personagens são afetados e se afastam, e o Forrester Natan morre com o veneno. Os personagens correm para o banheiro e conseguem neutralizar o veneno lavando seus rostos e bebendo água. Thorun questiona Liriel Nightstar sobre o comportamento de Natan, que segundo ela mesmo era de confiança. Ela pede desculpas, e diz que realmente confiava nele. Nedhur (Reginaldo) pede a seus esqueletos para buscar o corpo de Natan e lança uma magia de conversar com os mortos. Natan acorda assustado, parecendo entender a condição na qual se encontrava. Nedhur (Reginaldo) pergunta se foi o Beholder que ordenou que ele fizesse tal ato contra Liriel. Natan confirma apenas com a palavra "Kaiser". Nedhur então pergunta se o ato também tinha participação do Barqueiro Gládio Tormm. Natan confirma que sim, diz que sua "família" foi envolvida e que Gládio já sabe do que aconteceu ali, pois já aviou para ele. Natan fica com os olhos enevoados e cai em morte novamente. Os personagens supõem que ir à Vila Orla Côrtes talvez seja uma armadilha, e começam a discutir os próximos passos.
A cena termina neste momento.
- Anya (Marcelo) e Ember, sua Raposa das Brasas, Delvreck (Vicenzo), Pé de Vento (Marcos Fon), Lucius (Reginaldo), Dorival (Gabriel) e Tião, seu cachorro caramelo, o Forrester Passeiro Fiztarin, o Duergar Zney Perk e a Halfling Jozzy estavam na cabana em meio à Floresta do Rei, à oeste do rio Starwater, próximo da vila Gray Oaks. Os personagens questionam o Duergar Zney sobre a pedra, e sobre sua história na floresta. Zney conta o seguinte:
Um grupo de Duergars vivia em Forgoten Keep, em uma das trilhas pelos Stormhorns. Lá eles aprisionavam gnomos, anões e halflings, em busca do Altar das Profundezas, uma espece de local sagrado supostamente localizado no fundo da montanha que fora criado pela própria Deep Duerra, sua divindade. Eles não encontraram tal lugar, mas no lugar desenterram um Baatezu, uma raça de demônios dos Nove Infernos. Houve um conflito entre os duergars, com muitos deles morrendo, e alguns assumindo uma posição de libertar os prisioneiros, abandonando essa missão sem sentido. Eles criaram uma estrutura chamado de "Portão Selado" e prenderam o Baatezu no interior da construção, mas muitos duergars e outros prisioneiros ficaram presos lá. Isso aconteceu em 1356 (23 anos atrás). Eu (Zney Perk) consegui libertar muitos deles, mas sofro por ter deixado alguns amigos duergars presos nas profundezas.
A pedra azulada brilhante se chama Coríndon da Conquista. Trata-se de uma safira (azul) que simbolicamente representa Deep Duerra, uma divindade Duegar. Ela constantemente emite uma magia/cântico capaz de, segundo as lendas, ajudar os duegars a se comunicarem entre si.
- Depois de contar essas histórias Zney Perk pergunta se a pedra fica com ele ou se ele devolve aos personagens. Anya (Marcelo) fica com a pedra. Zney Perk então fala que, caso eles permitam, ele gostaria de levar a pedra até Forgoten Keep, bem ao norte dali, para tentar se comunicar com seus amigos duegars. Anya (Marcelo) sugere que ele vá com eles até a clareira. Ele se mostra reticente, mas no final concorda desde que eles ajudem-no a proteger a Halfling Jozzy. Durante essa conversa a Halfling Jozzy se mostra muito triste, chegando a chorar. Ela fica coçando umas cicatrizes de grilhões que possui nos punhos. Zney Perk, por outro lado, se mostra com vergonha, porém imparcial. Os personagens perguntam ao Forrester Passeiro Fiztarin sobre a clareira. Ele comenta, com Zney Perk confirmando algumas informações, que o lugar estava protegido por muitos vigilantes, talvez uns 10 ou 15. Que esses madeireiros estão desmatando carvalhos antigos chamados Vardarianna, e levando as toras para um lugar que ele suspeita haver um portal. Ele comenta que haviam prisioneiros, mas que todos também foram levados para esse lugar. Ele diz que não viu o portal, mas ouviu os vigilantes conversando sobre "um portal", e por isso suspeita que todos os prisioneiros, e as toras de carvalho, ambos estejam sendo transportados por ele. Por fim ele afirma que o local do acampamento Tabaxi está abandonado, e suspeita que eles tenham sido raptados pelos vigilantes.
- Após a conversa os personagens decidem dormir. Pé de Vento (Marcos Fon) fica acordado por uma hora, enquanto o Duergar Zney Perk se oferece para a ronda. Os personagens concordam e vão dormir. Zney Perk sai da cabana ficando invisível. De manhã todos acordam e Zney Perk ressurge carregando algumas raízes de taro (inhame). Ele começa a preparar um dejejum e mostra a Lucius (Reginaldo) como preparar um apaziguador de toxinas, cozinhando o taro de uma forma específica (ao usar esse item o personagem ganha um bônus de +1 na rolagem contra venenos - por uma vez). Zney entrega uma porção de taro para Lucius. Anya (Marcelo) faz uma vigília fora da cabana e não percebe nada de diferente. Começa a chover, e Anya (Marcelo) volta para a cabana. Todos comem (alguns alimentos próprios, outros o taro preparado pelo duegar), e planejam os próximos passos quando escutam um grande urro ecoando pela floresta.
A cena termina neste momento.
- Gaelan (Vicenzo), Fênix (Marcos), Xander (Mafra) e Rawenna (Reginaldo) estavam dentro de uma caverna acessível pelo poço que ficava no Sumidouro, ao sul do cemitério de Blustich. Rawenna (Reginaldo) encontra uma porta secreta, com dizeres escritos na parede.

- Assim que Rawenna (Reginaldo) termina de ler o texto um tampão de pedra cobre o poço pelo qual os personagens desceram, vedando completamente o lugar. Fênix (Marcos) fala a palavra "carvão" e a porta começa a abrir abruptamente, liberando uma grande torrente de água que invade a caverna e abrindo uma passagem para corredores submersos. Os personagens tentam a todo custo se segurar e se proteger, até que toda a sala fica submersa. Gaelan (Vicenzo) encontra um bolsão de ar no teto do lugar, rente ao tampão que fechou o poço. Todos os personagens pegam ar. Rawenna (Reginaldo) é a primeira a avançar pelos corredores, sentido a parede tremer com pancadas. Então todos os personagens avançam pelos túneis, investigando. Fênix (Marcos) e Xander (Mafra) avançam pelos de baixo, vendo corredores submersos em um caminho com bifurcação. Rawenna (Reginaldo) segue pelo leste, vendo também uma bifurcação. De repente Rawenna (Reginaldo) nota uma criatura que tenta romper um dos corredores mas fica presa na espessura da passagem, sumindo rapidamente para a escuridão. Os personagens continuam avançando pelo sul até chegarem a um lugar com muitas passagens. Ao se separarem para investigar os túneis, dois grandes tubarões mortos-vivos surgem atacando. Um deles engole Xander (Mafra), que com ajuda de Gaelan (Vicenzo) e Rawenna (Reginaldo) consegue se soltar. Fênix (Marcos) é atacado por um tubarão enquanto investigava uma sala ao sul. Ele nota um baú de metal no fundo, e um bolsão de ar no teto. Fênix (Marcos) lança luz nos olhos do tubarão, conseguindo evitar o combate por um tempo. Gaelan (Vicenzo), Xander (Mafra) e Rawenna (Reginaldo), após matarem o tubarão dos corredores descem para o túnel ao sul e ajudam a matar o tubarão que cercava Fênix (Marcos). Após a morte de ambos os tubarões seus corpos começam a se desfazer e "pedras azuis" (correção: os personagens enxergam as pedras como cinzas devido a ausência de luz) caem de seus corpos (5 pedras no tubarão dos corredores e 2 pedras no tubarão da sala do baú). Todos os personagens pegam ar no bolsão da sala do baú. Fênix (Marcos) vai investigar o baú de metal, enquanto Xander (Mafra) vai aos corredores pegar uma das pedras. Ao tocar na pedra ele nota que ela na verdade tem uma textura gosmenta, que não é exatamente uma pedra.
A sessão termina neste momento.
Sessão 86:
- Sir Hector Launwaine (Fabio), estava acampado na Floresta do Eremita, nas proximidades da carruagem do Mago Redomascar. Sir Hector (Fabio) era um jovem paladino devoto da Tríade, uma aliança de três divindades: Tyr, deus da justiça, Ilmater, o deus quebrado, e Torm, o verdadeiro. Ele foi criado em um templo localizado nas Twin Peaks of Urlspur, no extremo nordeste de Cormyr, chamado Convento da Dama Branca da Noite, outrora construído como homenagem à deusa Selûne. Neste templo Sir Hector (Fabio) conheceu um nobre de Arabel, que estava muito ferido. O nobre recebeu auxílio do templo e teve Sir Hector (Fabio) como filho. Em seu leito ele pediu que Sir Hector (Fabio) visitasse sua família em Arabel e lá entregasse uma carta contando suas escolhas em relação a ele e seus últimos momentos. Após a morte do nobre, Sir Hector (Fabio) viaja a Arabel mas não é recebido bem pela família, tornando-se um andarilho que vagou por toda Cormyr nos últimos anos. Algum tempo depois, em suas viagens, soube que um dos filhos do nobre havia desaparecido na região oeste de Wheloon, um local que muitos chamam de Miríade, e decidiu ir ao local investigar. Encontrou-se com uma mago chamado Mago Redomascar, e de lá seguiu para a Floresta do Eremita para procurar por uma relíquia que segundo Mago Redomascar ajudaria os raptados na Miríade.
Detalhes das história de Sir Hector Launwaine
Hector foi deixado ainda bebê nos portões de um monastério isolado, oculto entre montanhas e florestas distantes de qualquer cidade ou vilarejo. As sacerdotisas, mulheres devotas que viviam ali em clausura, sentiram compaixão pela criança e o acolheram como um presente dos deuses.
Convento Dama Branca da Noite
Fundado por um grupo dissidente das Damas Argênteas que partiram da distante Águas Profundas sob a proteção dos valorosos Cavaleiros da Meia Lua. Chegaram em um local relativamente isolado à leste de Cormyr chamado Picos Gêmeos de Urlspur. Região essa conhecida por ser muito perigosa que fica entre as estradas Tilver e Thunder, mas que, segundo as profetisas entre as Damas, era o local indicado pela deusa Selûne, a Senhora Prateada da Lua, para montarem seu templo.
Assim criaram o Convento Dama Branca da Noite e as suas fundadoras começaram a se chamar de Filhas da Lua Nova. A estrutura do lugar foi construída pelo único dos cavaleiros que sobreviveu à viagem, um homem inteligente e habilidoso chamado Heitor. O Cavaleiro da Meia Lua conseguiu levantar o convento no tempo impressionante de um mês (ou um ciclo lunar, ou seja, da fase da lua nova à outra) e isso foi visto como sinal de Selûne.
Esse ciclo tornou-se regra sagrada: qualquer pessoa que buscasse cura seria acolhida por apenas um ciclo lunar nas casas de cura do convento. Toda e qualquer pessoa que precisar de ajuda poderia ser acolhida pelas Filhas, mas apenas durante um ciclo para que se recuperem e possam finalmente partir. Tais sacerdotisas, guiadas pela luz da lua, percorriam as regiões perigosas em busca de necessitados, oferecendo ajuda dentro dos rituais estabelecidos.
Por gratidão aos seus esforços, Heitor foi o único homem permitido a viver no convento, mas o que as mulheres mais temiam aconteceu e ele teve uma filha com uma das sacerdotisas, o que fugia dos dogmas delas. No entanto, ninguém levantou acusações e a menina cresceu sendo muita amada, recebendo o nome de Selene, homenagem a Donzela da Lua, tornando-se a líder das Filhas da Lua Nova enquanto adulta. Foi Selene que encontrou a criança recém-nascida nas escadarias frontais do Convento e a batizou de Hector, homenagem ao Cavaleiro Heitor.
A criança cresceu naquele lugar sagrado que guardava um tesouro que não reluzia como ouro nem cintilava como joias, mas iluminava as mentes: uma biblioteca repleta de saberes dos reinos esquecidos. As sacerdotisas repetiam com reverência que os livros eram o verdadeiro legado do convento. Foi entre pergaminhos, cânticos e preces que Hector se educou, absorvendo toda filosofia, história e fé que conseguia.
Cruzada da Tríade
Tudo mudou no dia em que o monastério recebeu um visitante inesperado. Um cavaleiro, severamente ferido e fugindo do que parecia ser uma guerra distante, chegou cambaleando pelas escadas de pedra. Chamava-se Sir Arguile Launwaine. Embora aquelas mulheres já estivessem acostumadas a recolherem feridos, o cavaleiro estava com danos que iriam além de apenas um mês de recuperação, assim as sacerdotisas quebraram novamente seus votos de clausura para cuidar dele, convencidas de que aquele homem marcado pela perda de uma mão poderia ser um sinal de Tyr, o deus da justiça.
Havia sabedoria naquela interpretação divina, pois o cavaleiro realmente era devoto de Tyr. Precisamente era um descendente dos Leões Dourados; uma antiga ordem de cavalaria que, embora, fossem dedicados a Torm, o deus do dever, eles a eras se juntaram a Igreja de Tyr e a de Ilmater, o deus da compaixão. Essa ordem em sincretismo hoje é chamada de Ordem da Tríade em que seus Cavaleiros Triádicos estão espalhados por toda Faerun promovendo o combate a todas as formas de mal, principalmente extra planares ínferos.
Sir Arguile revelou que estava em uma sagrada cruzada que o levou as ruínas da chamada Torre Tranquila nas proximidades do convento. O Cavaleiro nunca soube exatamente a relação do lugar com o que perseguia, embora as sacerdotisas suspeitassem que poderia estar ligado ao portal que ali se encontrava invocado por um antigo mago de Sêmbia à muito tempo atrás.
Durante a estadia do veterano paladino, brotou entre ele e o jovem Hector um laço profundo. Reconhecendo, no então jovem, uma força espiritual rara, o cavaleiro decidiu treiná-lo na arte da espada, nos princípios da honra e no rígido código de ética e conduta que regia sua sagrada ordem. Hector, já moldado pelos ensinamentos do templo, mostrou-se um discípulo excepcional, destinado a tornar-se, também, um paladino.
Porém, logo ficou claro que as feridas do cavaleiro veterano eram terrivelmente mortais. Sir Arguile sofria crises de tosse com sangue e também estava perdendo, aos poucos, sua visão. A vindoura cegueira era um sinal, diziam as sacerdotisas, do toque implacável de Tyr. Assim sabendo que não sobreviveria, o nobre paladino escreveu um testamento adotando Hector como seu filho. Entregou-lhe também uma carta para sua família, sua espada ancestral e o anel da linhagem Launwaine, instruindo-o a buscar refúgio na sua cidade natal de Arabel que ficava no centro do Reino de Cormyr.
Hector, apesar da tristeza pela pelos derradeiros momentos com o homem que ele tinha como pai, sentiu certa esperança pelo acolhimento que receberia da família do veterano cavaleiro. O jovem paladino era muito amado pelas sacerdotisas de Selûne e nunca se sentiu menosprezado ou indesejável no Convento, mas tinha o sonho ingênuo, como todo órfão, de ser adotado por uma família e estar entre aqueles que considera como irmãos.
Casa do Leão Dourado
Após a morte de Sir Arguile, o jovem Hector seguiu para Cormyr. Ao cruzar os portões da cidade, depositou seus sonhos de pertencimento na esperança do acolhimento familiar. No entanto, foi vítima de traição: os filhos legítimos da casa Launwaine recusaram-se a reconhecer o testamento, alegando se tratar de um engodo, pois aquela letra não parecia ser de seu pai. Isso era, de certa forma verdade, pois Sir Arguile tinha perdido a mão da escrita além da que sobrou estar tremula das horrendas dores vindas dos terríveis ferimentos que sofria.
Assim, a família desconfiada resolveu encenar cerimônia escarnecida de investidura e vassalagem. O herdeiro mais velho, Marhaus, “conferiu” o título de cavaleiro a Hector apenas para humilhá-lo, ordenando que seus irmãos o espancassem e lhe tomassem todos os bens.
Hector sobreviveu à surra graças à intervenção de Lady Elaine, viúva de Sir Arguile. Ela recuperou o testamento e devolveu o anel de seu falecido esposo, presenteando o jovem com o único legado que ainda lhe cabia. Sem posses além dos ensinamentos e da fé, Hector partiu como peregrino pelas estradas de Cormyr, em busca de um lugar onde sua coragem e seu juramento pudessem enfim encontrar sentido.
Desolado e sem esperanças devido as decepções que recebera, o jovem paladino acabou voltando para o Convento Dama Branca da Noite. Ele mesmo nem percebeu como seus pés o levaram de volta. Obviamente fora acolhido novamente pelas sacerdotisas, mas Hector estava determinado à apenas se recuperar do golpe do destino, talvez uma provação de Ilmater, o quebrado, e partir novamente para enfrentar os perigos que seu futuro lhe reservara.
Entretanto, ao chegar no local sagrado Sir Hector foi recebido pela madre sacerdotisa Selene junto à um homem desconhecido por ele. Era um mago chamado Redomascar, aparentemente antigo conhecido do Convento, que veio investigar a Torre Tranquila devido aos acontecidos recentes com o falecido Sir Arguile e pedir ajuda à uma demanda perigosa que estava atualmente envolvido. O jovem paladino então viu nisso uma oportunidade única de partir já podendo ajudar alguém que também era estimado pelas Filhas da Lua Nova a quem ele tanto tinha carinho e respeito.
O mago e o paladino então saíram na perseguição sombria por um objeto místico chamado o Cálice de Amaunator que os levou ao caminho da misteriosa Floresta do Eremita que ficaria no caminho até a Miríade, um local estranho ligado ao plano das sombras onde pessoas inocentes estariam sendo levadas para nunca mais voltar. Sir Hector finalmente se encontra feliz por ter uma missão importante em que possa mostrar seu valor e talvez compreender todas as provações e obstáculos que Os Três, o Mutilado, o Quebrado e o Verdadeiro; têm colocado em seu caminho.
Término da história de Sir Hector Launwaine.
- Hazar Velmont (Vicenzo) e Valygar (Túlio) estavam na Floresta do Eremita, próximo à carruagem do Mago Redomascar. Da cabana no centro da clareira sai um jovem que se apresenta como Hector (Fabio). Os personagens conversam com ele, que se mostra sempre receptivo, inclusive oferecendo comida e conforto na fogueira de sua cabana. O Mago Redomascar se aproxima, trazendo pães para o desjejum. Todos conversam por um tempo, e Hazar Velmont (Vicenzo) sempre receoso em relação ao mago. Mago Redomascar explica mais uma vez que eles (ele e Hector) vieram da região da Miríade, que lá pessoas foram raptadas e levadas para o Plano das Sombras, e de lá não conseguem mais sair. Aqui na floresta eles procuram pelo Cálice de Amaunator, que segundo o mago, possui capacidade de transportar pessoas para outro plano. Todos conversam sobre os poucos fatos que Hazar contou, que tal cálice havia sido levado "para outro plano". Mago Redomascar então pede que Sir Hector (Fabio) viaje com Hazar Velmont (Vicenzo) e Valygar (Túlio) para o norte, no intuito de ajudar os amigos deles que supostamente estão em perigo, e talvez assim consiga mais informações sobre o cálice. Sir Hector (Fabio) concorda, e então recebe do mago uma poção de cura e uma "concha" capaz de comunicar diretamente com o mago. Hazar Velmont (Vicenzo) vai descansar sob as árvores, e Valygar (Túlio) descansa na cabana do mago. Sir Hector (Fabio) faz uma ronda e nada acontece pelas oito horas que seguiram. Ao final do descanso os personagens se juntam e se preparam para viajar para o norte.
A cena termina neste momento.
- Gaelan (Vicenzo), Fênix (Marcos), Xander (Mafra) e Rawenna (Reginaldo) estavam dentro de uma caverna acessível pelo poço que ficava no Sumidouro, ao sul do cemitério de Blustich. Eles acabaram de vencer o combate contra os tubarões mortos-vivos. Xander (Mafra) ao pegar uma das "pedras" que saíram de dentro do corpo do tubarão percebe que na verdade a pedra é uma criatura gastrópode, com corpo gosmento, que se prendeu em sua mão e percorreu seu corpo com tentáculos que lhe envenenaram. No mesmo instante Xander (Mafra), ao invés de repudiar o fato, passa a se sentir confortável com a situação e "acha" que a criatura vai ajudá-lo. A criatura se move e se instala sobre a coluna de Xander (Mafra), se escondendo. Xander (Mafra) fica com muita fome, e pega outra criatura, que repete o processo e se junta à primeira, sobre a coluna. Xander (Mafra) sente a necessidade de esconder esse fato dos outros, e de se alimentar para manter a criatura em seu corpo (ele ficará com fome extrema por 6 horas).
- Enquanto isso Fênix (Marcos) investiga um baú de ferro no fundo da sala em que se encontra. Ela encontra muitos ossos e uma armadura de ossos. Junto à armadura havia um bilhete:
Aqui jaz a armadura Escravo dos Ossos. Ela foi for forjada com a omoplata de um gigante. Uma vez colocada, o portador receberá uma maldição: seus ossos se fundem à armadura. Ele consegue removê-la, mas deve passar em um teste de colapso e, caso tenha sucesso, recebe um dano de 5d6 pontos de vida.
Armadura leve (como couro, sem prejuízo, pode nadar).
CA: 5 (4 + 1 de armadura mágica)
Bônus de Força: +1
Bônus de Ponto de Vida: +2d4
Aprende idioma dos gigantes
- Fênix (Marcos) pega a armadura, mas decide não usá-la, e sim guardá-la para "vender" no futuro. Ele fala sobre a armadura para os outros personagens. Todos conversam ser um item perigoso, mas talvez valioso, e decidem levá-la amarrada na corda de Gaelan (Vicenzo). Os três seguem e se encontram com Xander (Mafra), que volta ao bolsão de água para respirar, e depois segue com o grupo por um corredor ao leste. Seguindo pelo corredor eles sobem abruptamente até uma região sem água, que Rawenna (Reginaldo) percebe ter sido esvaziada devido a água que entrou na sala do poço. Xander (Mafra) diz que está com muita fome (e nada fala sobre a criatura). Os personagens oferecem alimentos para ele. Todos percebem fortes cheiros ácidos no ar, e cobre seus narizes com sabão. Ao avançarem pelo corredor notam uma sala à frente, com Rawenna (Reginaldo) à frente do grupo.
A cena termina neste momento.
- Ben (Jader), Xas (Marcos Fon), Thorun (Mafra), Nedhur (Reginaldo) e Liriel Nightstar estavam na "taverna" Guias e Fornecedores Nightstar, em Waymoot, conversando com Liriel a respeito do excesso de confiança que ela depositou no Forrester Natan. Os personagens questionam ela se Natan tinha uma família, mas ela fala que não sabia. Diz que já ouviu dizer algo sobre "a segurança da esposa e filha com a forma estranha como os Purple Dragons estão agindo em Waymoot", mas nada muito efetivo. Disse que talvez ele tenha sido enfeitiçado para agir assim contra ela, e que já viu ele carregando algumas pequenas cordas de cânhamo, que ela suspeita ser de uma lugar chamado Cordas & Cordões, ao leste da cidade. Os personagens, com ajuda dos esqueletos de Nedhur (Reginaldo), investigam uma mochila de Natan que estava no quarto. Eles encontram um coldre de água, roupas, maçãs, cordinhas de tripa (talvez de um instrumento musical), e um molho de chaves com 2 chaves rústicas. Com isso os personagens decidem seguir para a Vila Orla Côrtes, com o intuito de investigar o Barqueiro Gládio Tormm. Chegando nas proximidades da vila, Xas (Marcos Fon) conversa com uma vendedora de peixes chamada Flora. Ele pergunta por Gládio e ela indica o caminho onde supostamente estaria sua residência. Ali mesmo, quando os personagens iniciavam sua movimentação para ir a tal ruela, Nedhur (Reginaldo) percebeu um "barqueiro" portando espada e dardos, olhando para eles de forma muito contundente. O homem estava sobre um telhado de uma casa à frente. Nedhur (Reginaldo) avisa Thorun (Mafra), que por sua vez encara o tal barqueiro por um tempo. O barqueiro responde com um meneio de cabeça e um "opaaa" de longe. Thorun (Mafra) retribui a resposta.
A cena termina neste momento.
- Anya (Marcelo) e Ember, sua Raposa das Brasas, Delvreck (Vicenzo), Pé de Vento (Marcos Fon), Lucius (Reginaldo), Dorival (Gabriel) e Tião, seu cachorro caramelo, o Forrester Passeiro Fiztarin, o Duergar Zney Perk e a Halfling Jozzy estavam na cabana em meio à Floresta do Rei, à oeste do rio Starwater, próximo da vila Gray Oaks. Eles acabaram de descansar e se assustaram com o urro de um urso que ecoou pela floresta. Anya (Marcelo) e Lucius (Reginaldo) sobem nos telhados com muito cuidado e olham para oeste. Passado um tempo eles escutam outro urro, e percebem que o local de onde saiu o urro talvez fique a uns 5 quilômetros a oeste, ponto intermediário entre a cabana e a clareira. Eles notam também que o urro é embargado com eco não natural, talvez mágico. De volta à cabana os personagens debatem com o Forrester Passeiro Fiztarin e o Duergar Zney Perk sobre a possibilidade de desviar do urso, atrair o urso para a clareira, ou até mesmo abordá-lo de forma amistosa. Ambos são contundentes em afirmar que uma fuga contra um urso para tentar levá-lo à clareira seria muito perigosa, pois ele é um animal que correm muito, sinalizando que apenas o cachorro Tião ou a raposa Ember conseguiriam tal feito. Anya (Marcelo) se lembra porém que a raposa, em momentos de tensão, pode soltar faíscas que podem causar um incêndio na floresta. Sobre o fato de tentar uma aproximação passiva com o urso, Anya comenta que dificilmente conseguiria fazer tal "aproximação" sendo o animal um desmorto. Depois de algum debate, os personagens decidem seguir adiante, para oeste. Dorival (Gabriel) e Tião ficaram na cabana, e o Forrester Passeiro Fiztarin mostrou-se preocupado em seguir com eles, mas foi convencido e recebeu uma espada curta e uma adaga para portar como suas armas. Todos iniciam sua viagem para oeste.
A sessão termina neste momento.
Sessão 87:
- Anya (Marcelo) e Ember, sua Raposa das Brasas, Delvreck (Vicenzo), Pé de Vento (Marcos Fon), Lucius (Reginaldo), o Forrester Passeiro Fiztarin, o Duergar Zney Perk e a Halfling Jozzy seguiam para o oeste em meio à Floresta do Rei, nas proximidades do rio Starwater, na região da vila Gray Oaks. Eles caminham sobre chuva, sob grandes e antigas árvores da floresta. Logo nos primeiros quilômetros eles encontram algumas flores malva arroxeadas espalhadas pela trilha. Pouco depois veem uma grande colmeia com grandes abelhas presa em um tronco. Decidem se desviar, pois Anya se lembra do pergaminho com o "mapa para a clareira", que indicava que as abelhas dali eram perigosas. Um pouco mais à frente encontram um tronco de ipê cortado e conservado para que não crescesse novamente (um marco da trilha - como indicado no mapa para a clareira). Eles caminham mais um pouco e encontram uma pequena clareira com duas macieiras caídas, cortadas por serras de forma desordenada e com suas raízes inteiramente retiradas do solo. O buraco das raízes estava cavado como se ali houvesse algo quadrado e grande enterrado sob elas. Delvreck se aproxima devagar e nota no percurso que seu disfarce de gnomo se esvaiu com a chuva, mesmo estando coberto com partes da cabana. Delvreck então sente cheiro de corpos mortos. Anya se aproxima com cautela e pedi a Ember para fazer um perímetro de segurança. Delvreck vê um corpo de um vigilante (semelhante aos do Walkway) caído dentro de um dos buracos das árvores. Anya nota que os troncos das árvores está coberto de piche (ela sente pelo cheiro e nota pela textura do material oleoso preto). Ao procurarem por pegadas, notam pegadas recentes de um urso, que segue um pouco mais para frente. Ao avançarem notam o corpo de urso morto. Ele aparentemente foi morto por cortes, talvez de espada, talvez de guarras. De repente uma grande criatura urso se levanta de trás das árvores mais ao oeste. Ao fazer isso ela derruba uma das árvores. Era um grande urso ao que tudo indica morto-vivo que, mesmo em posição quadrupede, tem sua cabeça na altura da copa das árvores menores. O urso atroz fica olhando calmamente enquanto os personagens se afastam com cautela. De repente ele "fala" com palavras em um idioma desconhecido. Lucius entende parcialmente algo como "vocês estão aqui pela floresta ou contra a floresta". Anya responde em élfico "estamos aqui pela floresta". O urso atroz então caminha em direção a eles com um andar lento e pesado.
A cena termina neste momento.
- Hazar Velmont (Vicenzo), Sir Hector (Fabio) e Valygar (Túlio) estavam na Floresta do Eremita, saindo da região da carruagem do Mago Redomascar e seguindo para nordeste pela floresta. Chovia bastante e as árvores eram imponentes. Por volta de dois ou três quilômetros à frente eles se deparam com árvores de raízes altas, que se projetavam para fora do solo. Eles evitam passar próximo das raízes. Hazar se lembra que em uma região parecida com essa que ele se encontrou com o fantasma do Eremita quando entrou na floresta há muitos dias atrás. O grupo avança mais um pouco e vê alguns tijolos de coloração clara e alvenaria élfica espalhados entre as árvores. Era como se elas tivessem sido deixadas ali, pois não havia nenhuma estrutura próxima. Ao analisar uma das pedras eles notam uma runa desconhecida.

- Hazar Velmont (Vicenzo) sente um leve formigamento e desconforto, mas Sir Hector (Fabio) parece ser acometido com um tipo de "esquecimento" (ele esquece que dia é hoje por 24 horas). A runa se desfaz magicamente e vira poeira que voa ao redor deles. Os personagens avançam um pouco com cautela, evitando as outras pedras. Aos poucos veem uma construção de cor clara mais à frente. O lugar, ainda atrás das árvores, parece estar destruído e abandonado. Eles então escutam um cantarolar desafinado vindo da construção. De repente surge um homem-gato (talvez descendente de tabaxi e humano - ele se chama Pedrun Pascat, mas não se lembra do nome). Ele chama pelos personagens, pedindo ajuda. Os personagens se mostram receosos em relação ao senhor e ficam observando. O senhor desce (e caí) com dificuldade da entrada da estrutura e se aproxima, pedindo ajuda e dizendo que não sabe onde está, quem é, ou o que está fazendo ali. Ele apresenta escoriações pelo corpo, está muito magro, e com suas vestes muito desgastadas. Os personagens ajudam ele com comida e revistam sua bolsa, encontrando 4 ametistas e 255 moedas de prata. Eles devotem os itens ao senhor, que se sente incomodado por estar sendo revistado e ter seus itens jogados ao chão. Os personagens percebem que ele está confuso e sem memória quando perguntam mais sobre ele. Segundo ele, há algo de muito importante para ele dentro da construção, e ele acha que "sua esposa" está lá. O senhor então decide voltar à construção, se afastando. Os personagens começam a seguir para nordeste, aparentemente abandonando o senhor. Sir Hector (Fabio) reflete sobre "se ele pode fazer alguma coisa para ajudar aquela senhor, e não o faz, ele também é responsável" (pois ele sabe que o homem-gato morrerá ali).
A cena termina neste momento.
- Ben (Jader), Xas (Marcos Fon), Thorun (Mafra), Nedhur (Reginaldo) e Liriel Nightstar estavam na entrada da Vila Orla Côrtes, com o intuito de investigar o Barqueiro Gládio Tormm. Xas e Thorun vão na frente, seguindo em direção ao corredor que a vendedora Flora indicou. Logo no início da ruela Xas e Thorun são interpelados por um "pescador" que pergunta onde eles vão. Thorun anuncia que vai "pescar" e o pescador diz que ali, na Orla Cortês, precisa de contrato para adentrar e trabalhar. Comenta que há um consórcio no qual os pescadores assinam, e assim tem equipamentos garantidos e venda de peixes já organizada por eles. Para aderir ao consórcio ele precisaria assinar um contrato e pagar um valor de 100 peças de ouro. Xas se aproxima e fala que é o "empresário" de Thorun, e que vai pagar para ele assinar o contrato. O pescador então pede eles para esperarem e se afasta. Passa um tempo, e outros pescadores sobre os telhados ao redor ficam vigiando os personagens. Depois de um tempo o pescador volta na presença de um comerciante que se identifica como Doneral, um sujeito baixinho com roupa bem alinhada. o Comerciante Doneral fala que para Thorun aderir ao consórcio, além de pagar, precisa passar por um "teste de pesca". Thorun aceita. O Comerciante Doneral e outros três "pescadores" seguem para a orla do rio e descem para um pequeno barco de pesca com varinhas, e seis baldes de metal totalmente lacrados com tampa e amarrados com cordas. Xas fica na ruela próxima com Doneral (ele tenta ler a mente dele, mas não consegue). O barco se afasta por cerca de 30 metros para dentro do rio e Thorun (Mafra) começa seu teste. Rapidamente ele pega um grande peixe. No momento em que tirava o peixe da água um dos pescadores tenta acertá-lo com uma faquinha. Thorun (Mafra) entra em fúria e mata rapidamente esse pescador no soco. Enquanto isso, Xas percebe que há algo errado e nota que outro pescador sobre o telhado lhe apontava uma flecha. Xas fala "vocês mexeram com as pessoas erradas" e se esconde sob a passarela de madeira (se protegendo da flecha) e lançando um poder psiônico que queima a pele de Doneral. O Comerciante Doneral corre e pula no rio para evitar as queimaduras. No barco Thorun luta contra os pescadores, sendo que um deles o amarra com uma das cordas (que estava presa ao balde pesado), e joga o balde no rio. No meio do combate o barco vira, mas Thorun consegue matar os dois pescadores com socos e golpes violentíssimos. Ele consegue se manter nadando, mesmo com o balde o puxando para baixo (nenhuma rolagem ainda foi feita - faremos na próxima sessão). Xas (Marcos Fon) se teletransporta para trás do pescador que está sobre o telhado e o mata cortando sua garganta sem que ele veja. O corpo cai na rua. Xas entra por um alçapão e desce para um cômodo que mantém muitos barris, uma escrivaninha, algumas tochas acesas, caixas, um armário, algo que se assemelha a um armazém. Ao tentar sair pela porta ele nota que a mesma está fechada.
A sessão termina neste momento. Thorun fará testes para nadar (que não foram feitos devido à fúria do combate).
Sessão 88:
- Anya (Marcelo) e Ember, sua Raposa das Brasas, Delvreck (Vicenzo), Pé de Vento (Marcos Fon), Lucius (Reginaldo), o Forrester Passeiro Fiztarin, o Duergar Zney Perk e a Halfling Jozzy estavam em meio à Floresta do Rei, nas proximidades do rio Starwater, na região da vila Gray Oaks. Eles haviam encontrando o grande Urso Atroz, que se aproximou deles vagarosamente e se sentou em meio à clareira. Anya (Marcelo) trocou palavras com o urso em élfico, questionando como eles poderiam ajudá-lo a defender a floresta. O urso se apresenta como sendo um guardião da floresta devoto da divindade Chauntea. Ele diz se chamar Metanastasabo, e diz que defende a floresta há muito tempo. Metanastasabo comenta que foi acometido com uma doença/maldição provocada por uma gosma enegrecida, carregada de "cheiro" de Shadowfell, de pântano, de magia morta, que esta aos poucos transformando-o em um morto-vivo que de alguma forma possui uma consciência coletiva com outros já transformados de forma semelhante. Diz seguir impulsos de atravessar o portal por onde "homens" estão levando grandes toras de árvores antigas, cortadas no interior da floresta em um lugar que todos estão chamado de Clareira. Metanastasabo diz não saber a intenção deles com isso, mas que essa gosma enegrecida tem sido provocada por eles e tem se instalado em plantas e animais da floresta, inclusive nele mesmo. Ele está resistindo, por pouco tempo, mas sabe que outros animais não estão e aos poucos estão sendo transformados em mortos-vivos. Anya (Marcelo) ratifica o interesse do grupo em ajudá-lo a combater tal mau. Metanastasabo pergunta se Anya esta preparada para realizar sacrifícios em prol da floresta. Anya diz que sim, e então Metanastasabo leva ela (e os outros personagens a seguem) até um filhote de urso que estava coberto da gosma enegrecida. Metanastasabo faz menção de que o animal precisa ser sacrificado, pois não há salvação para ele. Todos os personagens tentam se lembrar ou descobrir alguma forma de reverter aquilo, mas chegam a conclusão de que não é possível, e então Anya (Marcelo) sacrifica o pequeno urso. Anya (Marcelo) tem um vislumbre de uma moça negra de túnica bege, com luz branca ao seu entorno. Ela pega a aura do pequeno urso em seu colo e caminha para o interior da floresta. Após isso todos os personagens, junto com o urso atroz Metanastasabo, viajam para o oeste em direção à clareira. No percurso Lucius (Reginaldo) pergunta a Metanastasabo "como ele conseguiu falar um idioma que desconhece". O urso diz que aquele idioma se chamava Shadar-kai, e era falado por "fadas" de Shadowfell. Metanastasabo acredita que a criatura no qual ele esta se transformando é capaz de falar tal idioma, e por isso ele passou a compreendê-lo também. Em determinado momento da viagem Metanastasabo cai ao chão, cansado e catatônico. Os personagens conseguem "acordá-lo" do transe, e ele, já próximo da clareira, pede que os personagens "acabem com sua existência caso ele não morra na batalha da clareira". Os personagens se comprometem a fazê-lo. Metanastasabo se levanta, resignado e convicto, e começa sua última corrida ofensiva contra aqueles que estão destruindo a floresta.
A cena termina neste momento.
- Gawdred Ironforge (Marcelo), um clérigo devoto de Moradin, Cidadela Adbar, veio em missão por toda Faerûn para fazer um ritual fúnebre adequado aos anões que morreram, há muitos anos atrás, em busca de uma relíquia nesta região da floresta. Ele veio em grupo mas acabou se perdendo e finalmente conseguiu encontrar o suposto local onde os restos mortais de tais anões estão localizados. Ao chegar na ponte que dá acesso à entrada, ele ouvi pessoas conversando.
- Hazar Velmont (Vicenzo), Sir Hector (Fabio) e Valygar (Túlio) estavam na Floresta do Eremita, próximo de uma antiga construção cuja alvenaria esta revestida de runas. Enquanto decidiam sobre como agir em relação ao "homem-gato" que adentrou na torre destruída, eles escutam a voz de um anão resmungado nas proximidades. Eles perguntam "quem é e o que está fazendo ai?" e o anão se apresenta como Gawdred (Marcelo) e pergunta o mesmo. Sir Hector (Fabio) comenta que eles estão atrás de pessoas desaparecidas dentro da construção. Gawdred (Marcelo) pergunta se são anões, mas Sir Hector (Fabio) diz que não. Os personagens conversam um pouco e decidem entrar na torre para investigar. Gawdred (Marcelo) é avisado de runas que fazem "perder a memória", e se lembra de casos semelhantes em seus estudos do clericato: magos ou clérigos encantavam runas com feitiços de esquecimento para proteger locais de tesouro ou locais que não gostariam que fossem encontrados. Assim, o visitante, ao olhar para uma dessas runas, se esqueceria que esteve ali, o que viu, e a localização do lugar. Tais runas porém precisam de uma "manutenção mágica" constante, e podem ter efeitos desconhecidos se forem influenciadas por outras magias ou ficarem largadas ao tempo. Então, efeitos mais brandos podem se transformar em efeitos mais perigosos, como perda de memória da vida do visitante por exemplo. Gawdred (Marcelo) explica isso aos demais e todos decidem, mesmo conhecendo o risco, em entrar no local. Neste momento eles escutam um lamento vindo de dentro da estrutura: "não! minha esposa! nãoooo". Os personagens se aproximam da entrada e logo na soleira do arco de entrada (uma estrutura de uma porta, sem a porta em si) há uma frase escrita em comum. Os personagens evitam a leitura, com Hazar Velmont (Vicenzo) usando um de seus pergaminhos com tinta para tentar ler, mas no final acabam lendo a frase.
As esferas do círculo externo definirão a dimensão da perda de saber daquele que entrar no círculo interno. Através deste sacrifício a porta se abrirá.
- Hazar Velmont (Vicenzo), Sir Hector (Fabio), Valygar (Túlio) e Gawdred (Marcelo) veem no interior da estrutura o homem-gato ajoelhado no canto oposto. Notam também que há muitos ossos espalhados no chão, mas todos bagunçados e espalhados (sem formatar um esqueleto completo de pessoas). Neste momento eles veem também um corvo saindo de uma pequena fresta na parede circular à direita da sala. O pássaro voa, crocita e repete a palavra "ossos, ossos". Ele pousa, pega um dos ossos, e volta com ele pelo mesmo buraco. Observando a parede por onde o corvo entrou os personagens notam que há uma passagem secreta ali.
A cena termina neste momento.
- Ben (Jader), Xas (Marcos Fon), Thorun (Mafra), Nedhur (Reginaldo) e Liriel Nightstar estavam na entrada da Vila Orla Côrtes, com o intuito de investigar o Barqueiro Gládio Tormm. Thorun (Mafra) acabara de matar os "pescadores" que tentaram envenená-lo e afogá-lo, e agora luta para nadar no rio com um peso amarrado a uma corda em sua cintura. Nos primeiros momentos ele fica submerso, prendendo a respiração, mas depois consegue se soltar da corda e apoia no barco virado na superfície. Nedhur (Reginaldo) nota um "pescador" subindo apressado as escadas ao seu lado e casta uma magia de sono. Tanto o pescador, quanto um comerciante e uma aldeã caem adormecidos. Ele pede Ben (Jader) para amarrar o pescador, e depois caminha para o corredor que dá acesso à Vila Orla Côrtes em si. Ele nota que não há mais "pescadores" vigiando o local, e só vê um portão de madeira e um aldeão mexendo na roda de uma carroça. Nedhur (Reginaldo) então vai à orla do rio. Xas (Marcos Fon) estava dentro de um depósito de barris, quando decide voltar ao terraço da construção. De lá ele não enxerga Thorun, faz uma conexão psiônica com ele, e percebe que o mesmo esta se afogando. Com isso Xas pula no rio e fica boiando, avisando Nedhur que Thorun corre perigo. Nedhur desce ao rio segurando-se em um corda mas também não enxerga o bárbaro. Neste momento eles enxergam Thorun vindo nadando e se apoiando precariamente em um barco virado. Xas e Nedhur sobem à margem e Xas faz outro poder psiônico para trazer o barco à margem. O barco assume grande velocidade e traz Thorun "esquiando" na água com agilidade. O grupo de junta e se preparar para continuar sua investigação pela Vila Orla Côrtes.
A cena termina neste momento.
- Gaelan (Vicenzo), Fênix (Marcos), Xander (Mafra) e Rawenna (Reginaldo) estavam dentro de uma caverna acessível pelo poço que ficava no Sumidouro, ao sul do cemitério de Blustich. Eles seguiam por um corredor escuro. Xander (Mafra) decide usar a armadura Bone-Slave, e percebe-a encaixando perfeitamente em seu corpo (não afetando o Limo Oliva que está preso as suas costas). Gaelan (Vicenzo) segue o corredor e vê duas salas pequenas, com resquícios de água no chão. Na sala mais a frente ele vê barris de madeira, uma clepsidra de madeira e um baú de madeira. Fênix (Marcos) se aproxima do baú mas nota que algo cai sobre ela, uma espécie de animal gosmento com tentáculos, e se instala em suas costas. No primeiro momento ela repudia o musgo, mas instantaneamente sente "satisfação" e "vigor" a partir da conexão com a criatura (ela ficará 5 horas com muita fome). Ela fica com receio que os outros "tirem" a criatura dela, mas mesmo assim comenta "gente, algo caiu em mim, vejam". Rawenna (Reginaldo) investiga a criatura com uma faca, e Fênix (Marcos) fala que está sentindo aquilo. Então Rawenna (Reginaldo) para e decide investigar o teto do lugar, encontrando outros dois limos iguais a esse presos no teto. Fênix (Marcos) lança mãos flamejantes no teto e consegue matar ambas, e depois anuncia que está com muita fome. Rawenna (Reginaldo) pergunta a Xander (Mafra) se uma criatura dessa não afeitou ele, e Xander (Mafra) afirma que não. Rawenna (Reginaldo) então investiga o baú, descobrindo que o mesmo esta aberto, e possui os seguintes itens:
🏆 300 peças de ouro
🍽 Raízes Medicinais (1pv), 10 po
⛏ Lona (1m),, 0.5kg, 4 pp
🛡 Escudo de Corpo de Madeira, 7.5kg, 7 po
⚔ Maça-Estrela, 6kg, Médio, Concussão, Velocidade 7, Dano (P) 2d4, Dano (MG) 1d6+1, 10 po
⚔ Funda, 0kg, Pequeno, Velocidade 6, 5 pc
- Gaelan (Vicenzo), Fênix (Marcos), Xander (Mafra) e Rawenna (Reginaldo) pegam os itens e dividem o dinheiro, e se preparam para avançar pelo corredor à frente quando escutam passos de pelo menos duas "pessoas" correndo na direção deles.
A sessão termina neste momento.
Sessão 89:
- Gaelan (Vicenzo), Fênix (Marcos), Xander (Mafra) e Rawenna (Reginaldo) estavam dentro de uma caverna acessível pelo poço que ficava no Sumidouro, ao sul do cemitério de Blustich. Eles estavam investigando um baú de madeira quando escutaram passos correndo, seguidos de um grito de dor e um lamento. Eles se afastam um pouco e veem um meio-orc (Sultanar) surgir. O meio-orc, quando escuta o grito de dor de outro indivíduo que vinha correndo com ele, parece ignorar os personagens e voltar correndo de onde veio, dizendo "meu irmão!!". Os personagens o seguem e veem outro meio-orc (Adrak) preso em um grande Cubo Gelatinoso. Um combate feroz se inicia, com os personagens tentando resgatar o Meio-orc Adrak com uma corda. Xander (Mafra) e Rawenna (Reginaldo) se aproximam e acabam sendo engolfados pela criatura. O Meio-Orc Sultanar também é atingido e preso. Quando a criatura está com os corpos de Xander, Rawenna e Adrak (que morre na batalha), ela foge um pouco, mas é perseguida. Ao tentar deferir golpes contra ele Xander (Mafra) acaba sendo acertado e morre com seu ácido corrosivo. Os outros personagens perseguem o cubo e conseguem destrui-lo no último momento antes dos outros personagens presos morrerem. O Meio-Orc Sultanar está muito ferido e lamenta profundamente a morte de seu irmão. Os personagens lamentam a morte de Xander (Mafra), e consegue recuperar sua armaduras de ossos. Sultanar diz que há um "guerreiro" e uma "halfling" presos no interior da caverna. Gaelan (Vicenzo) segue e leva Sultanar contigo, mesmo com o meio-orc relutante por estar ferido e ter que sair com o corpo de seu irmão. Eles avançam até uma bifurcação e são surpreendidos por outros dois Cubos Gelatinosos. O da esquerda parecia estar mais machucado, e preso em algumas correntes. Atrás deste eles veem duas pessoas: um guerreiro (Sendor) e uma halfling (Senhora Unasira).
- Sendor (Madra) era um elfo da lua com uma característica única: seus cabelos refletem a lua minguante, e são negros como a noite. Ao tentar se provar para seu povo ele ingressou em uma caçada perigosa contra lincantropos e ao longo de suas viagens acabou descobrindo o grupo de lobos de Aytie, em Blustich. Sendor (Madra) não conseguiu derrotá-los, e então teve sua armaduras de ossos (herança de família) roubada e foi jogado no Sumidouro pela própria Aytie em forma hibrida bípede. Muito ferido, e preso pela nuvem negra que cobre a caverna do Sumidouro Sendor (Madra) teria morrido se não fosse pela ajuda de uma halfling chamada Senhora Unasira. Sendor (Madra) e Unasira estavam em um pequeno espaço de pedra crua presos por um Cubo Gelatinoso que cobria a saída, mas parecia imóvel por correntes que transpassavam seu corpo e cobriam a passagem da caverna. Sendor (Madra) avaliava o Cubo Gelatinoso preso pelas correntes quando vê um arqueiro e um meio-orc lutando contra outro Cubo Gelatinoso mais a frente na caverna. Na esperança de ajudá-los, e talvez escapar, ele ataca o Cubo Gelatinoso das correntes e consegue destrui-lo facilmente. Sendor (Madra) e Unasira, evitando encostar nas correntes que bloqueavam o caminho e prendiam a criatura, passam arrastando pelo chão e conseguem sair da sua caverna/prisão.
- Gaelan (Vicenzo) e o Meio-Orc Sultanar fogem do Cubo Gelatinoso com cuidado e acabam não se afastando muito. Fênix (Marcos) e Rawenna (Reginaldo) ficam mais acima, preparados para atacar o Cubo Gelatinoso enquanto ele avança. O Cubo Gelatinoso recebe disparos de flecha de Sendor (Madra) e Gaelan (Vicenzo), mas não é destruído e avança pelo corredor engolfando Gaelan (Vicenzo) e o Meio-Orc Sultanar. O meio-orc morre com seu corpo corroído em ácido. O Cubo Gelatinoso avança e tenta atacar Rawenna (Reginaldo), que estava paralisada, mas erra. Todos atacam a criatura ferozmente. Ao final, o Cubo Gelatinoso é derrotado. Sendor (Madra) e Unasira se apresentam aos personagens e todos concordam que devem procurar juntos uma saída. A Senhora Unasira diz que ficará na caverna, pois foi amaldiçoada pela lincantropia. Ela tem um ferimento no pescoço e diz ter concordado em receber tal maldição para proteger seus amigos halflings, e por isso, cumprirá sua promessa. Os personagens perguntam se ela conhecia os meio-orcs. Unasira lamenta pela morte deles e diz que sim, que eles tinham ajudado ela a se alimentar ali quando estava sozinha na parte mais funda do Sumidouro. A Senhora Unasira cura um pouco os personagens. Sendor (Madra) recupera sua armadura de ossos que estava com o personagem Xander (morto).
- Gaelan (Vicenzo), Sendor (Madra), Fênix (Marcos), Rawenna (Reginaldo) e Senhora Unasira continuam investigando a caverna até encontrarem dois túneis, um para o norte e outro para o sul, ambos cobertos por grandes pedras. No corredor do sul a um cheiro forte de água salgada e, pela percepção de Fênix (Marcos), barulho de água batendo sobre pedra. No corredor do norte há um baú de madeira bem antigo com as hastes de metal enferrujado. Gaelan (Vicenzo) e Fênix (Marcos) investigam as correntes que prendiam o Cubo Gelatinoso e descobrem runas apagadas nas paredes. As runas parecem ter sido utilizadas para enfeitiçar as correntes com algum tipo de magia, mas foram quase que totalmente apagadas pelo ácido do Cubo Gelatinoso que estava ali. Fênix (Marcos) percebe que a escola utilizada foi de Encantamento. Rawenna (Reginaldo) não consegue distinguir que runas são essas (estão apagadas). Gaelan (Vicenzo) retira uma das pedras do túnel sul e percebe que a água salgada, provavelmente do mar, está forçando aquelas pedras. Ele avisa a todos que seria perigoso seguir por ali, e repõe a pedra. Rawenna (Reginaldo), Sendor (Madra) e Gaelan (Vicenzo) tentam abrir o baú, mas sem sucesso. Rawenna (Reginaldo) investiga a caverna por algum sinal de chave, e acaba depois de um tempo encontrando uma chave quase derretida no corpo do Meio-Orc Sultanar. Ele consegue abrir o baú com ela, e todos encontram os seguintes itens:
🏆 1 Ametista Oriental (Roxo Profundo)
⚔ Cajado, 1kg, Grande, Concussão, Velocidade 3, Dano (P) 1d4, Dano (MG) 1d4
⚔ Arco Curto Composto, 1kg, Médio, Velocidade 6
⚔ Cajado Pequeno, 1kg, Médio, Concussão, Velocidade 3, Dano (P) 1d3, Dano (MG) 1d3
⚔ Khopesh, 3.5kg, Médio, Cortante, Velocidade 9, Dano (P) 2d4, Dano (MG) 1d6
⛏ Panela de Ferro, 1kg
⛏ Cadeado Bom, 0.5kg
⛏ Pergaminho
- Os personagens dividem os itens e Rawenna (Reginaldo) acha no pergaminho o seguinte texto escrito em comum: Ao sul, o mar encontrará. Ao norte, do túmulo sairá. Os personagens debatem sobre o assunto e decidem remover as pedras do corredor bloqueado ao norte. Após um tempo eles acham uma passagem muito estreita, que só é possível passar se arrastando. Rawenna (Reginaldo) vai primeiro, amarrada em uma corda. Ela encontra lacraias e acaba se ferindo um pouco. Cerca de 30 metros seguindo pelo buraco Gaelan (Vicenzo) resolve ir junto. Ambos seguem por mais 30 metros e encontram um local bloqueado por pedras, que se mostra sendo o interior de um túmulo de pedra, com terra e ossos. Eles escavam e conseguem sair, chegando ao cemitério de Blustich. Eles gritam pelo corredor e ao final de algumas horas todos os personagens conseguem atravessar a passagem e chegar ao cemitério. A Senhora Unasira ficou na caverna, e os corpos dos meio-orcs e de Xander não foram trazidos para fora.
A sessão termina neste momento.
Sessão 90:
- Gaelan (Vicenzo), Fênix (Marcos), Sendor (Madra) e Rawenna (Reginaldo) estavam no cemitério de Blustich, haviam acabado de escapar dos túneis subterrâneos do Sumidouro. Os corpos de Xander e dos dois meio-orcs ficaram para trás, ainda nos túneis. Os personagens decidem voltar à cidade Blustich pelo Walkway, mas percebem que o local esta desértico: os vigilantes da milícia e os Purple Dragons que lá estavam quando vieram não ocupavam mais a Walkway e as ruas da cidade. Eles avistam também muitos gafanhotos negros voando desordenados sobre o rio Wyvernflow, e que a trava do Walkway estava presa com a jangada do outro lado do rio. Gaelan (Vicenzo) e Sendor (Madra) tentam atravessar, mas Gaelan quase afoga, sendo salvo por Sendor. Sendor (Madra) tenta atravessar novamente e consegue, evitando contato com os gafanhotos. Do outro lado ele confirma a ausência dos Purple Dragons na torre de vigília e pega uma tocha furta-fogo na torre. Ele destrava a jangada e atravessa o rio, quase sendo acertado pelos gafanhotos, mas conseguindo se proteger arremessando a tocha furta-fogo para o sul, no rio. Com a Walkway na outra margem, todos atravessam sem problemas, os gafanhotos continuam por ali, mas dispersos devido a ausência de luz.
- Na vila de Blustich, caminhando pelas ruas, Gaelan (Vicenzo), Fênix (Marcos), Sendor (Madra) e Rawenna (Reginaldo) confirmam a ausência dos vigilantes, e notam que, apesar da hora, não havia ninguém nas ruas. Há gafanhotos voando aqui e acolá. Ao seguirem para o Templo de Shaundakul eles notam que no centro da cidade queima uma grande fogueira, com um furacão de gafanhotos voando ao entorno do fogo, e se jogando nas hastes de madeira de forma a causar uma combustão no fogo. Como chovia muito, os personagens deduzem que o fogo é mágico, e confirmam isso quando veem que os gafanhotos se jogando no fogo e causando pequenas labaredas quando morrem queimados. Nas hastes de madeira que queimavam os personagens veem os homens que já estavam presos, e veem também o halfling Milo, morto e pendurado. Olhando para os corpos eles veem uma elfa (Nieydra Postargon) com armadura azulada e prateada, coberta com um manto escuro, olhando os mortos calmamente.
- Gaelan (Vicenzo), Fênix (Marcos), Sendor (Madra) e Rawenna (Reginaldo) chegam ao Templo de Shaundakul e são recebidos pelo Clérigo Glaros. Lá dentro ele explica que a cidade foi recém invadida por gafanhotos negros que estão transmitindo uma doença à população: eles se jogam sobre as pessoas, estourando e deixando marcas e machucados na pele que não cicatrizam (o próprio Glaros está doente e com marcas no rosto). Ele conta que os halflings foram em direção ao norte com sua caravana, com o intuito de salvar aqueles que estavam na aldeia Pé Descalço. Ele conta também que infelizmente o halfing Milo morreu e esta preso no centro da cidade. Ele não sabe dos fatos, mas quando é questionado sobre "uma elfa de armadura prateada" ele diz ser Nieydra Postargon, uma clériga de Selûne que recebeu ajuda deles e havia saído do templo fazia mais de um dia. Por fim, Fênix (Marcos) pede ajuda para remover o limo que estava preso em suas costas. Clérigo Glaros explica que sabe remover tal criatura, e que a cidade de Blustich continha muitos destes por ser uma produtora de cogumelos comestíveis para toda Cormyr. Clérigo Glaros começa a remover o limo oliva de Fênix (Marcos).
A cena termina neste momento.
- Anya (Marcelo) e Ember, sua Raposa das Brasas, Delvreck (Vicenzo), Pé de Vento (Marcos Fon), Lucius (Reginaldo), o Forrester Passeiro Fiztarin, o Duergar Zney Perk e a Halfling Jozzy estavam em meio à Floresta do Rei, nas proximidades do rio Starwater, na região da vila Gray Oaks. Eles seguiam para o oeste na companhia do Urso Atroz Metanastasabo. Dorival (Gabriel) e Tião, seu cachorro caramelo, chegam se aproximando dos personagens. Todos seguem juntos para o oeste com o intuito de invadir a clareira. Pouco tempo depois eles se aproximam e veem realmente que há grande desmatamento no local, principalmente dos grandes carvalhos antigos chamados de Vardarianna. Nas proximidades da clareira eles veem muitos vigilantes armados e dois homens com roupas de causídicos (Rangrim e Contador Raralto). O Urso Atroz chega atacando ferozmente, matando dois homens grandes de pele extremamente branca (Gul e Lotor Falin). Os personagens atavam furtivamente se aproveitando da confusão. Pé de Vento (Marcos Fon) mata furtivamente um dos causídicos (Rangrim) e, ao investigá-lo, encontra uma algibeira lotada de moedas (47 POs e 89 PPs) e um pergaminho com o título Ordens de Sabrast Windriver #1 (que ele não abre). Anya (Marcelo) acerta um vigilante a cavalo com uma flechada, Dorival (Gabriel) lança uma magia de constrição fazendo surgir arbustos que prendem um vigilante da Saszesk's Guild, um vigilante a cavalo e o Contador Raralto. Tião avança para atacar outro vigilante. O combate continua, com quase todos os vigilantes mortos, a maioria deles pelo Urso Atroz, que morre fincado por muitas espadas. Pé de Vento (Marcos Fon) pega uma chave prateada no pescoço do Contador Raralto, que logo depois começa a fugir mas é perseguido e preso por Dorival (Gabriel) e Tião. Um dos vigilantes da Saszesk's Guild é rendido por Anya (Marcelo). Os dois cavalos que estavam próximos de cabanas fogem para o noroeste. Pé de Vento (Marcos Fon) investiga duas cabanas ao norte. Uma delas continha um baú prateado cuja chave abriu. No baú e em seu entorno havia muitos itens:
⚔ Espada Longa (lascada), 2kg, Médio, Cortante, Velocidade 5, Dano (P) 1d8-1, Dano (MG) 1d12-1, 13 po
⚔ Rapieira (enferrujada), 1.5kg, Pequeno, Perfurante, Velocidade 3, Dano (P) 1d6-1, Dano (MG) 1d8-1, 9 po
⚔ Alabarda, 7.5kg, Grande, Perfurante/Cortante, Velocidade 9, Dano (P) 1d10, Dano (MG) 2d6, 10 po
⚔ Dardo, 0.25kg, Pequeno, Perfurante, Velocidade 2, Dano (P) 1d3, Dano (MG) 1d2, 5 pp
⚔ Tridente (enferrujado), 3.5kg, Grande, Perfurante, Velocidade 7, Dano (P) 1d6, Dano (MG) 3d4-2, 13 po
⚔ Martelo de Batalha, 4kg, Médio, Concussão, Velocidade 4, Dano (P) 1d6, Dano (MG) 1d6+1, 10 po
⛏ Panela de Ferro, 1kg, 5 pc
⛏ Porta-Mapas, 0.25kg, 8 pp
⛏ Ampulheta, 0.5kg, 25 po
🎻 Instrumento Musical: Viola, 0.5kg, 30 po
🏆 Moedas: 491pc
- Pé de Vento (Marcos Fon) investiga outra cabana e encontra outro baú, que estava aberto:
⚔ Alvião, 3kg, Médio, Perfurante, Velocidade 7, Dano (P) 1d6, Dano (MG) 2d4, 7 po
⚔ Flamberge (enferrujada), 2kg, Médio, Cortante, Velocidade 5, Dano (P) 2d4-1, Dano (MG) 1d6, 9 po
⚔ Machadinha, 2.5kg, Médio, Cortante, Velocidade 4, Dano (P) 1d6, Dano (MG) 1d6, 1 po
♔ Cota de Malha Élfica, 10kg, 200 po
⚱ Meia Poção de Cura (1d4+1), 30 po
⚱ Meia Poção de Cura (1d4+1), 30 po
🏆 Moedas: 368pc
- Anya (Marcelo) investiga os restos mortais do Urso Atroz, fazendo um ritual de passagem homenageando o protetor da floresta. Dorival (Gabriel) e Tião ajudam no ritual de passagem do Urso Atroz. Próximo ao coração do animal Anya encontra uma Opala da cor Vermelho Ígneo. Anya e Delvreck (Vicenzo) notam que as gosmas enegrecidas que cobriam o urso não estavam sobre a joia, e conseguem pegá-la sem tocar na gosma. Anya guarda a opala pegando a mesma com restos de barraca de Delvreck. Delvreck (Vicenzo) investiga cabanas próximas, achando água e ferramentas de madeiraria. Ele pega uma das cabanas para si. Dorival (Gabriel) conversa com o Contador Raralto, que diz trabalhar para Saszesk, um importante comerciante de Suzail, mas que ali haviam homens de Sabrast e madeireiros que desconhece a procedência. Ele diz que só quer ir embora e não parece estar hostil em relação aos personagens. Ele diz que sua "chave dos espólios" foi roubada pelo "Tabaxi" e que a noroeste há o resto do acampamento e três portais. Ele diz que os portais são de Sabrast, mas desconhece o destino deles. Investigando o local os personagens acham 6 espadas curtas com o brasão do Trono de Ferro. Além do contador, ainda havia um vigilante da Saszesk's Guild e um cavalo vivos, presos nos arbustos mágicos.
A sessão termina neste momento. Sessão 91: - Hazar Velmont (Vicenzo), Sir Hector (Fabio), Valygar (Túlio) e Gawdred (Marcelo) estão no interior da Torre do Esquecimento, na Floresta do Eremita. Eles veem o homem-gato (Pedrun Pascat) ajoelhado no canto da sala e entram com cuidado para evitar olhar para as runas nas paredes. Eles notam o corpo morto de uma mulher no canto da sala, mas percebem que o homem-gato parece não mais se lamentando com isso. Outro corvo sai voando por um buraco na parede esquerda e pega outro osso na sala, levando para algum lugar no interior da construção. Hazar Velmont (Vicenzo) leva o corpo da mulher para fora e Sir Hector (Fabio) faz preces para Kelemvor cuidar da passagem. O homem-gato aponta para runas que brilham destacadas na parede oeste, mas os personagens evitam de olhar. Lá de dentro, de algum lugar no interior da construção, os personagens escutam a voz de um homem idoso chamado "Tem alguém ai? Se tiver, me ajudem". Sir Hector (Fabio) faz uma percepção para tentar detectar o mal. Não percebe nenhum mal no interior da construção, apesar de perceber que Valygar (Túlio) carrega algo maligno. Além disso Sir Hector (Fabio) percebe algo "grande e antigo" no interior da construção, talvez no subsolo, que não é mal, e sim neutro, mas que emana grande poder. - De repente o homem-gato (Pedrun Pascat) "entra" pela parede a oeste. Os personagens ficam estudando o lugar e depois de um tempo o homem-gato retorna. Ele comenta que há um senhor chamado Yelbalar no subsolo do lugar, que ele esta preso e pede ajuda. Os personagens decidem tentar "passar pela parede" e conseguem atravessá-la, percebendo ser uma parede mágica falsa. Eles chegam a uma pequena torre com uma construção circular ordenada com runas no chão.

- No círculo externo há duas esferas prateadas que podem ser mover sobre um trilho de pedra no chão, podendo estacionar sobre uma das quatro runas destacadas. As runas que brilhavam na parede falsa também são visíveis pelo interior da torre, mas os personagens evitam de olhar para elas, fazendo leitura parcial, revezando entre eles, e descobrindo que há quatro palavras: Noite, Dia, Passado e Futuro. Eles não olham as runas relacionadas a cada palavra no entanto. Além dos círculos, no canto norte da torre há uma escada circula que desce para o subsolo. Valygar (Túlio) relembra das inscrições que foram encontradas na soleira da porta, tentando solucionar o enigma:
As esferas do círculo externo definirão a dimensão da perda de saber daquele que entrar no círculo interno. Através deste sacrifício a porta se abrirá.
- Lá de baixo a voz do senhor repete "tem alguém ai?". Os personagens decidem descer e se deparam com uma porta de madeira fechada. Lá de dentro, a voz do homem se identifica como Yelbalar, o Guardião. Ele fala que é um elfo e pergunta pelos "Elfos de Cormanthor". Os personagens avisam-no que não há mais elfos ali fora. Yelbalar então fala que é o guardião de uma criatura chamada "O Grande Antigo", que esta presa ali por um Mithal (magia poderosa). A criatura foi mantida ali por um acordo pelos Drows com os Elfos, onde os Drows prenderam tal criatura para evitar que ela destruísse a floresta e o submundo, e assim ainda dava aos elfos a possibilidade de destruir armas mágicas jogando-as para que a criatura se alimentasse. Yelbalar também diz que, além da proteção dele, há runas no exterior da construção capazes de apagar a memória daqueles que se aproximarem, justamente para evitar que as pessoas se lembrassem da localização do lugar, mas que, até onde ele sabe, essas runas estão "desativadas". Os personagens avisam-no que tais runas estão funcionando. Yelbalar acha estranho, e por fim fala que deseja sair do lugar, pois está ali há mais de mil anos, muito além do combinado que fizeram com ele para vigiar o lugar (que era de mil anos). Os personagens questionam como Yelbalar vive a tanto tempo, acusando-o de ser um morto-vivo. Ele reclama, dizendo que não é morto-vivo, que bebeu do Cálice Amaunator (também conhecido como Cálice Arteirice), que é capaz de dar longevidade extrema aos seres, e também protegê-los da morte de inanição de comida, água ou também de cansaço. Yelbalar pergunta se os personagens carregam algum item mágico maligno e poderoso, pois ele sentem tal item dali de dentro. Valygar (Túlio) confirma que sim, ele carrega um item. Yelbalar fala que ele pode "destruir" tal item caso queira, mesmo que ele esteja preso ao item por maldição. Yelbalar diz que é capaz de remover a maldição que prende o indivíduo ao item e ainda faz com que o portador esqueça da existência do objeto, jogando ele para que O Grande Antigo "se alimente".
- Os personagens então decidem por ajudar Yelbalar, e perguntam como podem abrir a porta. Yelbalar explica que lá fora há runas identificando o Dia e a Noite, o Passado e o Futuro, e que ao posicionar duas esferas nas posições certas e um indivíduo se colocar no círculo central das gravuras no chão, esquecerá dos fatos conforme a posição das esferas, e dessa forma abrirá a porta.
Noite: o efeito do esquecimento acontecerá durante a noite.
Dia: o efeito do esquecimento acontecerá durante o dia.
Passado: tudo durante o último período será esquecido (períodos anteriores serão lembrados).
Futuro: tudo que estiver acontecendo no momento do período não será lembrado (passado o período, lembra-se normalmente).
- Por fim Yelbalar explica que quem abrir a porta receberá um poderoso item chamado "O Baralho dos Servientes". Hazar Velmont (Vicenzo) se lembra de um item deste tipo, que é capaz de conjurar um "ajudante" ao portador por um breve período. Valygar (Túlio) decide executar o ritual e abrir a porta. Para tal ele retorna ao térreo e avalia as runas expostas nas paredes.

- Valygar (Túlio) posiciona as esferas no Passado e na Noite e entra no círculo interior. Ele é coberto por chamas mágicas que não queimam, e passa a esquecer tudo que acontece na noite do dia anterior. A porta do subsolo se abre e todos descem para visitar o local. Lá embaixo eles se encontram com um velho elfo, que se identifica sendo o Guardião Yelbalar. Há muitas estantes de livros, todos espalhados, vários corvos pousados pela sala, um círculo mágico no canto da sala prendendo um tentáculo, e um fosso de uns 10 metros de profundidade de onde é possível ver a boca de uma criatura gigantesca que Yelbalar identifica como sendo O Grande Antigo. Prontamente Yelbalar oferece o O Baralho dos Servientes a Valygar (Túlio) - regras do item:
Uma vez por dia (a cada descanso longo) o personagem pode conjurar um Servientes a partir do baralho. Ao ser conjurado, joga-se 1d100 para saber a personalidade do Servientes e 1d10 para o alinhamento (tabela abaixo). O Servientes surge com a intenção de ajudar o personagem, mas ações como se colocar em risco de forma desmotivada, se matar, ou ferir inocentes, caso sejam contra o alinhamento dele, ou sejam de forma despropositada, podem fazê-lo se virar contra o personagem. O Servientes fica ao lado do personagem por 1 hora, e poderá ser um homem ou mulher, sempre sendo chamado de "Servientes" e com nível identificado pela carta, classe Guerreiro e da raça humano. Eles possuem idade desconhecida, mas aparentam ter cerca de 30 anos.
- Yelbalar pergunta "que foi que perdeu a memória nas runas externas". Os personagens apontam para o homem-gato. Yelbalar faz feitiços sobre ele. O homem-gato recorda a memória e fica um pouco confuso, perguntando sobre sua esposa. Hazar Velmont (Vicenzo) comenta que ela pereceu. O homem-gato diz se chamar Pedrun Pascat, se lamenta profundamente sobre sua esposa, mas que de alguma forma já viveu esse luto. Ele pede licença e vai para um canto do lugar se lamentar sozinho. Yelbalar pergunta quem deseja destruir o item mágico que ele percebeu. Valygar (Túlio) se identifica e confirma que quer destruir o item. Ambos se posicionam nas proximidades do fosso com a boca do Grande Antigo. Yelbalar faz magias sobre Valygar e livra-o da maldição da Espada Triunvirato, que ao mesmo tempo esquece do momento que a adquiriu. Valygar arremessa a espada na boca da criatura, que a mastiga. A estrutura de pedras do lugar treme com um grande rugido, e depois se estabiliza. Por fim Yelbalar diz que sairá dali, agradecendo mais uma vez pela ajuda dos personagens. Ele perguntam onde estão os "Elfos de Cormanthor". Os personagens contam que ele não os encontrará mais do jeito como antigamente, mas sugeri que ele viaje para o sul, onde encontrará "pessoas" que poderão ajudá-lo.
A cena termina neste momento. - Caelynn (Marcos Fon), Aelthiriel (Reginaldo) e Uther (Leonam) estavam nas pradarias próximas da Miríade, iniciando sua jornada para nordeste após a destruição do Guardião de Ferro. Logo no início da viagem Uther (Leonam) faz suas preces a Shaundakul, especiais do dia 15 de Tarsakh. Ventos do norte sopram forte para o sul, circundando todos os personagens. Eles tornam-se etéreos e são levados por uma criatura grande e brilhante, voando para o nordeste e sobrevoando as pradarias. Algum tempo depois, talvez alguns dias se passam, eles sobrevoam uma grande construção com muralhas de pedra, com adereços de madeira auxiliares à proteção (torres e outros bloqueios). O lugar está abarrotado de guildas, onde os personagens conseguem ver goblins, pessoas do Trono de Ferro, vigilantes das Stonelands, Magos Vermelhos de Thay, magos Netherenses, Purple Dragons, e outros homens de combate. Há muitas grades pequenas individuais que prendem aldeões, anões, elfos e halflings. Na estrutura eles identificam uma lágrima de Selûne, sendo sustentada no ar por dois Magos Vermelhos. Em outro ponto há um grande portal aberto, também sendo mantidos por Magos Vermelhos e Netherenses. No centro há uma construção que parece estar mais ativa, com carruagens e objetos dispostos como se fosse um local de comando. Toda a estrutura é contornada pela muralha de pedra e muitos vigilantes. Os personagens sabem que este lugar é a Miríade.

- Caelynn (Marcos Fon), Aelthiriel (Reginaldo) e Uther (Leonam), após o sobrevoo ao local em forma etérea, são levados ao canto inferior e deixados ali, se transformando ao pouco em suas formas físicas do Plano Material. Caelynn (Marcos Fon) prontamente chama Uther (Leonam) mostrando que há goblins próximos, mas Uther (Leonam) está em um transe, falando em vários idiomas. As palavras são confusas, onde o pouco que Caelynn entende menciona "deusa da lua", "irmãs deusas", "filhos da lua", "um morrerá e outro persistirá", "que a lágrima deve tocar o chão", tudo recitado como poesia e de forma desconexa. Caelynn interpreta isso como um presságio, e entende que eles devem fazer com que a lágrima de Selûne, que é mantida suspensa pelos Magos Vermelhos, deve ser derrubada ao chão.
- Há muitos quilômetros a oeste dali, Adryan (Leonam), na taverna dos Forresters em Gray Oaks, uma pequena vila halfling à leste da Floresta do Rei, parece passar pelo mesmo transe, com citação de palavras em diversos idiomas. Terminando a citação com frases desconexas ele desmaia.
- Caelynn (Marcos Fon) consegue acordar Uther (Leonam) do transe e pergunta a ele sobre o que ele falou. Uther (Leonam) parece não saber o que houve, mas logo percebe o perigo do local, vendo os goblins ferindo um aldeão dentro de uma carruagem prisão. Caelynn (Marcos Fon), Aelthiriel (Reginaldo) e Uther (Leonam) avançam rapidamente e matam os goblins. Eles libertam uma halfling e um anão, mas percebem que o homem ferido pelos goblins está morto. O anão prontamente agradece, e fala com eles para saírem dali o mais rápido possível, pois o Greengrass esta chegando. Os personagens perguntam o que exatamente está acontecendo. O anão explica que Selûne tem ciclos lunares. A cada 55 anos (666 ciclos lunares) a fronteira entre o reino lunar e o inferno está em seu ponto mais fraco, pois é quando os dois planos mais próximos se alinham na roda cosmológica. Este ciclo lunar faz surgir a lua que é chamada de Lua Vermelha, ou Lua de Sangue. O próximo ciclo da Lua Vermelha acontecerá no próximo Greengrass. Demônios do inferno tentarão se libertar, sendo capazes de romper a barreira do inferno e atacar o reino lunar. A energia de seus portais tinge o reino de vermelho, o que faz com que o plano material sofra uma Lua de Sangue. Muitos demônios que invadem o reino lunar o usam como um trampolim para se infiltrar no plano material também, saindo por brechas nas lágrimas de Selûne que caíram nos continentes. Como há uma lágrima de Selûne nas proximidades, o anão comenta que os magos a usarão como portal para convocar criaturas dos infernos.
- Uther (Leonam) solta os cavalos da carruagem, percebendo que eles estão muito fracos e cansados. Em seguida os personagens oferecem alimentos ao anão e a halfling, dizendo que eles devem fugir para o sul. A halfling diz que veio de Kalamarn, mas que seus familiares ainda estão presos ali. Os personagens dizem que vão tentar ajudá-los, mas insistem que eles fujam. Assim fazem, o anão e a halfling fogem para o sul. Caelynn (Marcos Fon), Aelthiriel (Reginaldo) e Uther (Leonam) então avançam para o norte, derrotando outro grupo de goblins. Nestes goblins, além de adagas do Trono do Ferro e moedas de ouro, eles acham um mapa de Cormyr, onde estão marcadas as entradas de Hurn-Ladur ligadas por rios subterrâneos, a própria localização da cidade de Hurn-Ladur, e também a localização do Rio Elren (rio subterrâneo dos Drows, com forte correnteza para o sul) até Suzail.

- Caelynn (Marcos Fon), Aelthiriel (Reginaldo) e Uther (Leonam) jogam os corpos dos goblins em um corpo de água próximo, e avançam com cuidado para o norte, planejando uma estratégia de ataque pela muralha leste da Miríade. Da posição em que estão eles avistam que há muitas pessoas presas em pequenas grades, em um proteção com muros de madeira à noroeste da posição atual dos personagens.
A sessão termina neste momento.
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